“O intuito é exatamente este trazer informações para o soropositivo sobre quais são os direitos”
A epidemia da AIDS no Brasil chega atingir 474 mil pessoas, no Estado de São Paulo estão registrados cerca de 137 mil casos da doença. Apenas na capital paulista 56.736 adultos e 1084 crianças possuem o vírus HIV.
Depois de quase 34 anos do primeiro caso da descoberta da AIDS no mundo, o preconceito contra o portador de HIV não mudou muito, porém, ONGS e instituições trabalham arduamente para reverter este quatro que dura mais de três décadas.
Promover a melhoria e a qualidade de vida das pessoas vivendo e convivendo com o HIV/AIDS, são objetivos das ONGs, que também tem como meta combater a epidemia da doença e integrar o soropositivo na sociedade. Em São Paulo existem aproximadamente 246 instituições não governamentais, que amparam pessoas vivendo com AIDS.
“O intuito é exatamente este trazer informações para o soropositivo sobre quais são os direitos trabalhistas, o que devem fazer se sofrem algum preconceito, orientar sobre o direito a cirurgia reparadora da lipodistrofia, pelo SUS. Nós estamos para isto este é o papel de uma ONG”, conta Jorge Reyes Rodriguez, presidente da Instituição Vida Nova.
Além disso, a Instituição Vida Nova possui projetos de inclusão social para o soropositivo. Dentre os projetos estão o curso de inglês, espanhol e de informática, que preparam os jovens e adultos vivendo com AIDS, para o mercado de trabalho.
O Programa Saúde na Feira é um projeto da Vida Nova, que propõe a sensibilizar mulheres em especial donas de casa, para as discussões sobre prevenção das DST/HIV, com objetivo de diminuir o grau de vulnerabilidade às doenças sexualmente transmissíveis.
Outro projeto que se destaca na Instituição é a academia Malhação Vida Nova que atua em conjunto com o Programa Estadual e Programa Municipal de DST/AIDS. A atividade realizada na academia tem objetivo de prevenir e minimizar os danos causados pelos efeitos colaterais dos anti-retrovirais e da lipodistrofia em pacientes com HIV/AIDS.
Pacientes combatem lipodistrofia na academia Malhação Vida Nova
“A lipodistrofia causa baixa estima entre os pacientes, principalmente nas mulheres, por que ganham muita gordura localizada na região do abdômen e perdem massa muscular, como por exemplo, afinam as perdas e perdem o bumbum”, explica Rodriguez.
Segundo Rodriguez, depois da implantação da academia ouve mudanças significantes nas vidas dos pacientes com AIDS, eles voltam a ter alto estima e se sentem mais dispostos.
Foto: Divulgação
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