Mulheres ainda são discriminadas no mercado de trabalho

Segundo o PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego),enquanto os homens ocupam a maioria dos cargos no setor privado, com e sem carteira de trabalho, a maioria da população feminina é a assalariada.

 Em todas as regiões avaliadas pelo PED, as mulheres ganham menos que os homens e essas diferenças de rendimentos não estão relacionadas ao  grau de formalização da atividade, função ou cargo exercido, ou do nível de escolaridade.

 Essa desigualdade se dá pelo fato de que as mulheres são contratadas com mais freqüência para os setores de atividade econômica que tradicionalmente pagam salários menores: prestação de serviços domésticos, pessoais e outros serviços não especializados, com  restrições a sua ascensão aos melhores postos.

Segundo o advogado Paulo "na constituição federal de 1988, com a Lei de igualdade dos gêneros surgiram direitos que equiparam a mulher ao homem, porém, na prática não é o que acontece."

Ouça a entrevista na com o Dr. Paulo Roseno na íntegra:

http://soundcloud.com/cliquehumanitario/dr-paulo-roseno-fala-sobre

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Você sabia que a Prefeitura de São Paulo possui uma rede de proteção para a comunidade LGBT?

A Cads existe desde 2005 e é uma das coordenadorias que compõem a Secretaria de Participação e Parceria da Prefeitura de São Paulo.

Com o objetivo de desenvolver ações sociais de inclusão e proteção à cidadania e contra a discriminação da população LGBT de São Paulo.

A coordenadoria possui trabalhos especiais voltados para os travestis e transexuais para que consigam mais fácil acesso aos empregos e a moradia.

Atualmente esse grupo possui grande dificuldade para conseguir trabalho e para alugar uma casa, segundo Franco, chegam a ter de pagar até duas vezes mais o valor cobrado para heterossexuais.

Entre os projetos está o programa operação trabalho, POT, que prepara com cursos e indicações de vagas de emprego essa população para que possam se inserir no mercado de empregos. E algumas das meninas atendidas já estão empregadas na IBM, de tecnologia em computação.

Existe também o Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e combate à Homofobia que presta atendimento gratuito à população LGBT vítima de violência ou discriminação. Por meio do Centro de Combate à Homofobia a Cads conseguiu mapear os locais mais violentos para os homossexuais na cidade e promover o policiamento ostensivonas regiões mais críticas.

O Cads possui outra série de trabalhos voltados para essa população em todas as áreas, saúde, educação, habitação e lazer.

Além é claro, da parada gay que está entre os maiores eventos do mundo voltados para o publico LGBT e chega a receber 3 milhões de pessoas.

Em associação com outros grupos e Ongs vem conquistando espaço e direitos para atender o artigo 5° da Constituição Federal e o 3° da Declaração Universal de Direitos Humanos, segundo os quais todos são iguais perante a lei e toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

O Coordenador geral da Cads, Franco Reinaudo, explica sobre as atividades:

Texto: Mariane Valadão 

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As possibilidades do amor

  Michael Oher (Quinton Aaron) é um jovem que não nutre grandes esperanças na vida: sem-teto, com dificuldades de aprendizagem, carrega no rosto um olhar sofrido e desolado de quem não tem mais nada a esperar. 

Poderia ser um filme triste, contando as agruras de um personagem sem perspectivas. Mas eis que surge na vida de Michael a espevitada Leigh Anne (Sandra Bullock) para mudar a sua trajetória – e a rota do longa-metragem dirigido por John Lee Hancock.

Um Sonho Possível (The Blind Side) mostra, aos poucos, o Michael Oher que estava escondido atrás de tantas dificuldades – estas provocadas pela vida, e não presas a ele. Através do futebol americano, Michael descobre seu talento, sempre apoiado no amor devotado por Leigh e sua família. Sua capacidade de amar é imensa e, ligadas a tal sentimento, suas aptidões também superam as expectativas.É o retrato do quanto somos capazes de ir além do que poderíamos para agradar aqueles que amamos, do quanto nossa felicidade se confunde com a de quem tanto gostamos. Acima de tudo, Um Sonho Possível mostra que o que nos separa de nossos sonhos muitas vezes é a falta de apoio, de ser amado, necessidade tão essencial a todas as pessoas. Nos ensina que as aparências não devem ser levadas em conta na hora de julgar alguém. A crença em uma pessoa pode fazer com que qualidades ocultas desabrochem, tornando sonhos e vitórias possíveis e alcançáveis

Texto: Daniel Sousa 

Foto: Reprodução

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Prevenção é qualidade de vida

Síndrome da Imunodeficiência Adquirida causada pelo vírus HIV,  conhecida mundialmente como AIDS, doença que destrói lentamente o sistema de defesa do organismo humano. A AIDS é uma doença vista com muito preconceito e descaso, há quem diga que está é a doença dos homossexuais e garotas de programa, que somente pessoas que possuem vários parceiros adquirem o vírus. Algum absurdamente terrível de escutar.

Portanto sabemos que não é correto dizer que a AIDS atinge um grupo restrito, ela pode está em qualquer pessoa, que tenha feito relações sexuais sem proteção. Porém não adianta ficar paranóico e não querer se relacionar com ninguém, até mesmo por que solidão mata.

Tudo na vida é responsabilidade, está é a palavra chave para a prevenção da AIDS, para combater a epidemia, não é deixar de se apaixonar, de se entregar a outra pessoa, mas sim fazer tudo isso com responsabilidade e segurança.

Todos sabem que a AIDS mata e com ela ninguém brinca. Pode parecer cruel, mas é assim que ela age, vem sem piedade e te destrói aos poucos. Então para que facilitar se você pode prevenir, é como diz o ditado “Melhor prevenir do que remediar”, parece clichê utilizar está frase, assim como também é dizer “transe com camisinha”,porém não deixam de ser realidade.

A prevenção é a melhor forma de combater a doença, não deixe que momentos de irresponsabilidade comprometam sua vida, lembre-se sempre com a AIDS não se brinca. Transou sem proteção procure um médico faça o teste de sorologia, não deixe a dúvida te corroer e machucar os outros.

Respeite-se e respeite o seu companheiro previna-se use camisinha.

Saiba como o HIV é transmitido

 O HIV pode ser transmitido através de contato com o sangue, esperma e seceção vaginal .

·         Pela transfusão de sangue contaminado;

·         Pelo uso compartilhado de seringas e agulhas contaminadas;

·         Em relações sexuais desprotegidas (oral, vaginal e anal).

·         Da gestante soropositiva para o bebê, na gestação, no momento do parto e na amamentação.

Assim o HIV não transmitido

·         Por picadas de insetos;

·         Pela doação de sangue;

·         Pela utilização de banheiros públicos, piscinas, transportes coletivos, talheres,roupas de banho;

·         Pelo abraço, aperto de mão ou beijo das pessoas portadores do vírus HIV.

TeTexto: Ana Bastos
FFoto: sxc.hu

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Conhecendo os direitos dos trabalhadores que vivem com HIV/AIDS

“Hoje existe uma sumula do Tribunal Superior do Trabalho, que já veta a demissão do portador de HIV"

Dados do Ministério da Saúde indicam que 21% dos pacientes que vivem com HIV estão desempregados em decorrência da doença. A discriminação contra o  soropositivo  no mercado de trabalho colabora para que os portadores fiquem vulneráveis economicamente.

O que muitos não sabem é que o resultado soropositivo não é motivo para demissão, e atualmente já existe uma lei que ampara os doentes de AIDS, como conta o Dr. Wagner Costa, advogado trabalhista.

“Hoje existe uma sumula do Tribunal Superior do Trabalho, que já veta a demissão do portador de HIV”

Caso ocorra demissão esta ação é caracterizada como uma atitude discriminatória do empregador. Além disso, o portador de HIV tem todos os direitos como qualquer outro empregado em uma empresa.

Outra dúvida frequente entre os portadores de HIV é o direito do auxílio doença, o doutor costa explica em que caso esse benefício é concedido pela previdência social.

“Normalmente o auxilio doença é quando você se torna incapaz, hoje já existem coquetéis de medicamentos, a pessoa se torna capaz de ter uma vida comum. Enquanto ela tiver condições de dirigir a própria vida, não depender da Previdência social não consegue o benefício. Então o direito ao benefício só vai acontecer no momento que a pessoa se torna incapaz, está incapacidade é quando o dente está no leito de morte”

Doutor Costa relata uma causa ganha a favor de um portador de HIV. O processo contra uma empresa que demitiu um doente de HIV perdeu em todas as instancias  e foi obrigada a paga  um salário mínimo para o antigo empregado ,até o tempo de vida de uma pessoas estimado pelo IBGE, que é de 75 anos.

Mais informações sobre o direito do soropositivo no mercado de trabalho podem ser obtidas no Mistério do Trabalho.

Ouça a entrevista com o Dr. Wagner Costa:

http://soundcloud.com/cliquehumanitario/direito-dos-soropositivos-no

Texto: Ana Bastos
Foto: sxc.hu

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Milk a Voz da Igualdade

O filme conta a história do Harvey Milk, primeiro ativista homossexual a entrar para o governo americano na década de 70 e mudar a história de uma minoria.

No inicio dos anos 70. Harvey Milk interpretado por Sean Penn um nova-iorquino que, decide mudar de vida e morar com seu companheiro Scott (James Franco) em San Francisco, onde montam uma loja de revelação fotográfica. Consciente do preconceito e violência que iria sofrer por ser homossexual, Milk resolve enfrentar as barreiras e busca direitos iguais e oportunidades, para todos sem discriminação sexual  

Com seu megafone Milk, inicia um recrutamento de homossexuais, homens e mulheres para consegui uma política mais justa e um país de igualdade para todas as minorias.

Milk entra em uma intensa batalha política e em 1977, quase sete anos de lutas consegue  ser eleito para o quadro de supervisor da cidade de San Francisco, dessa forma tornando-se o primeiro gay assumido em público a alcançar um cargo político de grande importância nos Estados Unidos.

Veja o Trailer do filme 

Ficha Técnica
Título Original: Milk
Gênero: Drama
Duração: 128 min.
Ano: EUA / 2008
Direção: Gus Van Sant
Roteiro: Dustin Lance Black

Texto: Ana Bastos 
Foto: Reprodução

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Crer é prender?

A conflituosa relação entre as religiões e o livre arbítrio gera um questionamento: ao pregar a elevação da alma elas ferem os direitos do homem?

O homem sempre precisou viver respeitando determinadas normas e regras. As religiões estabelecem um modo de agir a todos os seus integrantes. Seja a Bíblia dos cristãos, o Alcorão dos islâmicos ou o Torá dos judeus, todos os livros sagrados propõem um modo de conduta a ser seguido à risca – e que, se violado, deve gerar punições.

A Bíblia Sagrada é repleta de orientações morais. As leis hebraicas estão presentes nas linhas da Sagrada Escritura. A formação do Direito, naquela época, seguia a lógica do castigo divino – o medo de Deus dava origem às regras de conduta, da mesma forma que agimos corretamente nos dias atuais baseados em regras do Poder Judiciário. As religiões, no entanto, apregoam que tais normas continuam em vigor.

Mas qual o direito de impedir alguém que transgrediu as leis milenares presentes nas escrituras de entrar na igreja e vivenciar todos os momentos do culto?

O Brasil, um país majoritariamente religioso, acaba atrasado em determinadas questões por sua população pautar-se nas leis divinas. Enquanto diversas nações aprovam o casamento entre homossexuais, a mera hipótese de distribuição de um kit anti-homofobia em escolas gera aversão e controvérsia. 

Embora segundo o Direito civil as pessoas têm o direito de relacionar-se com parceiros do mesmo sexo, muitos brasileiros utilizam a Bíblia como uma Constituição, apregoando que ali está escrito que o homossexualismo é pecado. Nessas situações, a religião limita o indivíduo e o conduz a agir de determinada maneira.

Por outro lado, mesmo em questões definidas pelas leis civis, as religiões podem ser repressoras. O direito ao divórcio é indiscutível, mas o adultério é intolerável nos princípios da fé, permanecendo como um ato que gera punição. Para a maior parte dos cristãos, acarreta em perda de alguns direitos na igreja; aos islâmicos, até mesmo o apedrejamento em nações mais extremistas. São duas realidades: enquanto a pessoa é apoiada pelas leis dos homens, ela é culpada nas leis divinas. 

Embora coexistissem na época das escrituras sagradas, as duas leis se diferenciaram com o passar do tempo. A Ciência dominou a vida dos homens, que criaram as próprias regras, delimitaram o certo e o errado. 

Mas, mesmo no século XXI, as religiões exercem uma forte influência nas pessoas, mantendo suas punições que, se não forem sofridas em vida, serão infligidas ou após a morte ou no Dia do Juízo Final.

A religião pode representar um fator ainda mais limitador, uma vez que pune até mesmo o pensamento humano, ao contrário das leis civis, que castigam as ações. O pecado inicia-se antes do agir.

A fé pode até mover montanhas, mas restringe o homem em todos os sentidos.

           

Texto: Daniel Sousa

Foto: sxc.hu

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